Rute Ferreira

O poder transformador do exercício físico para a saúde física e mental

E se lhe disséssemos que mexer o corpo pode ser a melhor receita para cuidar tanto do físico como da mente? Sim, é verdade! O exercício físico tem o poder de transformar a forma como nos sentimos, por dentro e por fora, com efeitos que vão muito além do simples “ficar em forma”. Conheça os incríveis benefícios de integrar a atividade física no dia a dia e as respostas às perguntas que (quase) todos já fizemos sobre o tema. A importância da atividade física para o bem-estar e a qualidade de vida Imagine poder fazer algo que, simultaneamente, melhora a circulação sanguínea, fortalece os músculos, baixa o colesterol e ainda estimula o seu cérebro a libertar neurotransmissores que o deixam mais feliz. Saiba que esse “algo” existe: chama-se exercício físico regular. Bastam 30 minutos por dia de atividade moderada para começar a colher benefícios — quer seja a caminhar, a dançar ou até a passear o cão. Mexer o corpo ajuda também a prevenir doenças cardiovasculares, melhora a respiração, controla o peso e fortalece os ossos. Mas o impacto vai além do corpo físico: ao mexer-se, também melhora a sua qualidade de sono, reduz o stress e aumenta a capacidade de concentração e memória. O que o exercício físico faz pela saúde mental A prática regular de exercício físico é quase como tomar um antidepressivo leve — mas sem os comprimidos. Está provado que ajuda a combater sintomas de ansiedade e depressão, ao estimular a libertação de dopamina, serotonina e endorfinas, substâncias cerebrais que geram sensação de bem-estar e relaxamento. Não é à toa que muitos médicos recomendam a atividade física como parte do tratamento de transtornos mentais. Para quem está a enfrentar dias difíceis, mexer o corpo pode ser um escape para o stress acumulado, ajudando a clarear a mente e a encontrar equilíbrio. E mais: melhora a autoestima, porque cuidar de si é também um ato de amor-próprio. E quanto mais confiante se sentir, melhor estará preparado para enfrentar os desafios do dia a dia. Benefícios do exercício físico para o corpo e para a mente? Para o corpo: fortalece o sistema cardiovascular, regula o peso, melhora a postura, aumenta a flexibilidade e dá-lhe energia extra para enfrentar o dia Para a mente: potencia a concentração e a memória, ajuda a dormir melhor, reduz o cortisol (a famosa hormona do stress) e promove uma sensação de euforia conhecida como runner’s high. O simples ato de se movimentar é um convite ao equilíbrio entre o físico e o psicológico. Se praticado ao ar livre tem, ainda, o bónus do contacto com a natureza, o que pode aumentar a motivação e reforçar os benefícios. Como encontrar motivação para começar? 4 dicas Nem sempre é fácil sair do sofá, mas pequenas estratégias podem fazer a diferença. Ora veja:   Defina objetivos realistas: comece por metas pequenas, como uma caminhada de 15 minutos Prepare-se com antecedência: deixe os ténis e a roupa prontos na noite anterior Escolha algo de que goste: prefere dançar? Ou talvez fazer yoga? O segredo é encontrar uma atividade que lhe dê prazer Arranje companhia: um amigo ou mesmo um grupo online pode tornar tudo mais divertido. Faça do lar o ponto de partida: exercícios para fazer em casa Não é preciso um ginásio ou equipamento sofisticado para começar a mexer o corpo e cuidar da mente. Sugerimos-lhe alguns exercícios simples e eficazes que pode fazer em casa, no seu tempo: Alongamentos matinais (5 a 10 minutos) Benefício: aumentam a flexibilidade, aliviam as tensões musculares e ajudam a começar o dia com mais calmaComo fazer: Estique os braços para cima, como se quisesse alcançar o teto Dobre-se lentamente para a frente, tentando tocar os dedos dos pés Finalize com rotações suaves do pescoço e ombros. Agachamentos (3 séries de 10 repetições) Benefício: fortalecem as pernas e glúteos, além de promoverem a circulação sanguínea.Como fazer: Afaste os pés à largura dos ombros Dobre os joelhos como se fosse sentar numa cadeira, mantendo as costas direitas Volte à posição inicial e repita. Caminhada no lugar (5 minutos) Benefício: melhora a circulação, ativa o corpo e liberta endorfinas, promovendo o bem-estarComo fazer: Caminhe no lugar, levantando bem os joelhos Aumente gradualmente a intensidade, se desejar. Dança livre (10 a 15 minutos) Benefício: reduz o stress, melhora o humor e trabalha o corpo todoComo fazer: Coloque a sua música favorita e mova-se livremente Não há regras — o importante é divertir-se e deixar-se levar pelo ritmo Se precisar de inspiração, há muitos vídeos no YouTube com aulas de dança para todos os gostos e níveis. Basta procurar o estilo que mais gostar e começar a mexer-se. Respiração profunda e relaxamento (5 minutos) Benefício: diminui a ansiedade e melhora a concentração.Como fazer: Sente-se ou deite-se confortavelmente Inspire profundamente pelo nariz durante quatro segundos, segure o ar por quatro segundos e expire lentamente pela boca durante seis segundos Repita o ciclo. Partilhar:

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Atestado multiusos: o que é e como o pedir passo a passo

Já ouviu falar do atestado multiusos, mas ainda não sabe exatamente o que é ou para que serve? Não se preocupe! Estamos aqui para esclarecer todas as dúvidas, desde o significado deste documento até ao processo para o obter. Vamos a isso? Atestado multiusos: o que é O Atestado Médico de Incapacidade Multiuso, comumente chamado de “atestado multiusos”, é um documento oficial que comprova que uma pessoa tem uma incapacidade física, mental ou outra, atribuindo-lhe um grau em percentagem. Este grau é definido com base na Tabela Nacional de Incapacidades (TNI) e pode ser temporário ou permanente.   E para que serve? É simples: este atestado é a “chave” que abre a porta para vários apoios sociais, fiscais e económicos para quem tem um grau de incapacidade igual ou superior a 60%. Para quem tem um grau inferior a 60%, o atestado mantém-se relevante, embora os benefícios sejam mais limitados. Mas, afinal, o que isto significa? Conheça, de seguida, os benefícios para os dois casos. Grau de incapacidade igual ou superior a 60%: benefícios do atestado multiusos Se tiver este atestado e a incapacidade for igual ou superior a 60%, com base na TNI tem direito a uma série de benefícios. Eis os principais: Benefícios fiscais IRS: regime especial com deduções exclusivas e redução de impostos Automóvel: isenção do ISV (Imposto Sobre Veículos), do IVA na compra de carro próprio e do IUC (Imposto Único de Circulação). Prestações sociais Prestação Social para a Inclusão (PSI) Bonificação do abono de família Subsídio de educação especial. Saúde Isenção de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde (SNS) Medicamentos comparticipados Produtos de apoio, como cadeiras de rodas, óculos, bengalas ou camas articuladas, financiados a 100% Transporte não urgente de doentes. Habitação e mobilidade Crédito à habitação bonificado (taxa de juro mais baixa) Limitação ao aumento de rendas Isenção de IMI Descontos nos transportes públicos Cartão de estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida. Emprego e educação Quotas de emprego para pessoas com deficiência Horário de trabalho flexível e outras adaptações no local de trabalho Bolsas de estudo e contingente especial para acesso ao ensino superior. Outros direitos Atendimento prioritário em serviços públicos Descontos em telecomunicações. Grau de incapacidade inferior a 60%: benefícios do atestado multiusos Possibilidade de ajustes no posto de trabalho como horários flexíveis ou adaptações de equipamento Acesso a programas de apoio e serviços de saúde específicos como tratamentos médicos ou reabilitação Possibilidade de isenção ou redução de taxas moderadoras em consultas e exames no Serviço Nacional de Saúde (SNS) Alguns medicamentos podem ser comparticipados, reduzindo o custo de tratamentos de saúde Possibilidade de acesso a transporte especializado para tratamentos não urgentes Cartão de estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida. Como posso começar a usufruir dos benefícios? Depois de obter o atestado, entregue uma cópia nas Finanças e na Segurança Social da sua área de residência. Quem pode pedir o atestado? O Atestado Multiúso destina-se a pessoas que tenham uma incapacidade física ou mental, ou uma condição clínica grave que afete significativamente o dia a dia. Para obter o documento, é necessário apresentar relatórios médicos ou outros exames que comprovem a situação. Como pedir o atestado multiusos? O processo pode parecer um pouco burocrático, mas não se preocupe: explicamos tudo passo a passo.   Pedir o relatório médico: o primeiro passo é pedir ao médico assistente um relatório detalhado que descreva a sua situação clínica. Nele deve estar a data do diagnóstico e os exames complementares Requerimento de avaliação: com o relatório em mãos, dirija-se ao centro de saúde da sua área de residência e entregue um pedido dirigido ao presidente do conselho de administração da unidade local de saúde Marcação da junta médica: após a entrega, será convocado para uma avaliação pela junta médica, que deve ocorrer no prazo máximo de 60 dias. Se não puder deslocar-se por motivos graves, pode pedir que a avaliação seja feita em casa. Se precisar de transporte, conte com a Ambula! Resultado e emissão: depois da avaliação, o grau de incapacidade será atribuído e o atestado emitido. No caso dos doentes oncológicos, o atestado é emitido diretamente por um médico do hospital e atribui, no mínimo, 60% de incapacidade por um período de cinco anos. Quanto tempo demora a ser emitido? Após fazer o pedido de avaliação, será notificado no prazo de 60 dias com a data e hora da consulta da junta médica, onde será atribuído o grau de incapacidade com base nas patologias apresentadas. Em alguns casos, a junta pode dispensar a avaliação presencial. Depois da consulta, o atestado é emitido e entregue ao utente. Quanto custa? Primeira emissão: 12,50 euros Recurso: 25 euros Revisão ou reavaliação: 5 euros Renovação permanente: Sem custos. Qual a validade? Incapacidade permanente: validade vitalícia Incapacidade temporária: sujeita a reavaliação no prazo indicado. E se não concordar com o grau de incapacidade? Tem 30 dias para apresentar recurso junto da Direção-Geral da Saúde, pedindo uma reavaliação em junta médica de recurso.   Se precisar de transporte para se deslocar ao centro de saúde ou realizar os exames necessários, pode contar com a Ambula. Oferecemos-lhe um serviço seguro e cómodo, para que trate da sua saúde com a qualidade e tranquilidade que merece. Partilhar:

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Como diagnosticar e lidar com a intolerância à lactose

Já sentiu a barriga inchada ou aquele desconforto chato depois de beber um copo de leite? Se sim, talvez esteja a lidar com a intolerância à lactose, um problema mais comum do que parece.   Afinal, estima-se que cerca de um terço da população portuguesa tenha algum grau de intolerância. Mas o que é, afinal, esta condição? E, mais importante, como se pode viver bem com ela? Vamos descobrir! O que é, exatamente, a intolerância à lactose Esta intolerância acontece quando o organismo não consegue digerir a lactose – o açúcar presente no leite e derivados -, como iogurtes, queijos e gelados. Isto deve-se à diminuição ou ausência de lactase, a enzima responsável por “partir” a lactose em componentes mais simples, fáceis de absorver. Quando o corpo não produz lactase suficiente, a lactose permanece no intestino, onde é fermentada pelas bactérias locais. O resultado? Sintomas nada agradáveis, como dores abdominais, gases, náuseas e, claro, diarreia. Intolerância à lactose: sintomas em adultos e bebés Nos adultos, os sintomas variam consoante a quantidade de lactose ingerida e a tolerância individual. Os mais comuns incluem:   Dor ou desconforto abdominal Flatulência e inchaço Diarreia Cansaço Náuseas Dores de cabeça. Nos bebés, especialmente nos casos congénitos (uma forma rara e grave), os sintomas de intolerância à lactose englobar:   Diarreia intensaVómitos Dificuldade em ganhar peso Presença de muco nas fezes. Se um bebé apresenta estes sintomas, procure ajuda médica o quanto antes. Como saber se sou intolerante à lactose O diagnóstico deve ser feito por um médico, geralmente através de uma combinação de avaliação clínica e exames específicos. Eis alguns dos testes mais comuns:   Teste de tolerância à lactose: mede os níveis de glicose no sangue após a ingestão de uma solução rica em lactose Teste respiratório: avalia os níveis de hidrogénio no ar expirado, que aumentam em caso de má digestão da lactose Análise às fezes: útil sobretudo em bebés e crianças pequenas.   Adicionalmente, pode ser recomendada uma dieta experimental, onde se elimina alimentos com lactose durante algumas semanas e se observa se há uma melhoria dos sintomas. O que fazer em caso de crise? Uma crise de intolerância à lactose pode ser extremamente desconfortável, mas saiba há formas de aliviar os sintomas:   Hidratação: a diarreia pode causar desidratação, por isso, beber água é essencial Evitar novos consumos de lactose: dê ao seu sistema digestivo algum tempo para se recuperar Tomar lactase: para quem sabe que vai consumir alimentos com lactose, os suplementos de lactase ou medicamentos para intolerância à lactose ajudam a digerir este açúcar. Se as crises forem recorrentes, é importante consultar um médico ou nutricionista para ajustar a dieta e prevenir complicações. Intolerância à lactose tem cura? A intolerância à lactose não tem cura, mas é possível viver bem com ela. Não é necessário abdicar totalmente dos laticínios, pois muitos intolerantes conseguem consumir pequenas quantidades de lactose sem problemas. A seguir, partilhamos algumas dicas para ajudá-lo a gerir a condição no dia-a-dia. Dicas rápidas para lidar com a intolerância à lactose Prefira produtos sem lactose ou bebidas vegetais como alternativas Para garantir a ingestão de cálcio, aposte em vegetais de folha verde, como espinafres e couve, ou em peixes como sardinhas em conserva Aposte em queijos curados e iogurtes com culturas vivas, mais fáceis de digerir Leia sempre os rótulos para evitar surpresas com alimentos processados Mantenha suplementos de lactase por perto para refeições fora de casa Encontre outras fontes de cálcio, como espinafres, sardinhas ou tofu Hidrate-se bem, especialmente em caso de crises digestivas Planeie as suas refeições para garantir um equilíbrio nutricional Experimente fazer em casa receitas para intolerantes à lactose e descubra novos sabores. Partilhar:

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7 dicas para perder a gordura abdominal de forma saudável e eficaz

A gordura abdominal é um dos temas mais discutidos quando se fala em saúde e bem-estar, e não é por acaso. Vai muito além da estética, estando associada a vários riscos para a saúde, tanto para mulheres quanto para homens.   Se está à procura de dicas de como perder a barriga de forma eficaz, está no lugar certo! Neste artigo, vamos partilhar estratégias simples e eficazes que, quando combinadas, podem ajudar a alcançar aquele objetivo tão desejado: uma barriga mais firme e saudável. Vamos lá! 7 dicas práticas para perder a barriga de forma saudável Invista numa alimentação equilibrada Se quer perder gordura abdominal, é no ajuste da rotina alimentar que a jornada deve começar. Frutas, legumes, cereais integrais, proteínas magras e leguminosas devem ser presença constante no prato, pois fornecem nutrientes essenciais e ajudam a estabilizar o apetite. Existem, ainda, outros “truques” que podem fazer a diferença: consumir fibras em todas as refeições prolonga a saciedade e regula a digestão, e incluir alimentos termogénicos como pimenta, gengibre e chá verde acelera o metabolismo.   Por outro lado, evite ao máximo alimentos ultraprocessados, como frituras, refrigerantes e molhos prontos, que promovem o ganho de gordura. Lembre-se: uma alimentação equilibrada baseia-se em escolhas inteligentes e consistentes, sem abrir mão do prazer de saborear cada refeição. Hidrate-se bem Beber água também tem um papel extremamente importante na perda de gordura abdominal — afinal, somos cerca de 70% água, por isso faz todo o sentido mantê-la em dia. Consumir entre 1,5 e 2 litros diariamente não só mantém o corpo hidratado, como também ajuda a controlar o apetite, especialmente se for bebida antes das refeições. A água também melhora a digestão, acelera o metabolismo e combate a retenção de líquidos, o que ajuda a desinchar a barriga. Para dar um toque extra à rotina, pode optar por chá verde, que hidrata enquanto atua como termogénico e diurético. E, se quiser variar o sabor da água, experimente adicionar fatias de limão ou folhas de hortelã. Durma bem o suficiente Já todos ouvimos a famosa frase “dormir bem faz bem à saúde”, e acredite, não é só mito. Dormir entre 7 e 9 horas por noite é fundamental para a regulação hormonal, incluindo o controlo dos níveis de cortisol que, em excesso, pode dificultar a perda de gordura abdominal. Uma boa noite de sono também estimula a produção de hormonas, como o GH, que favorece o metabolismo e a queima de gordura corporal.   Criar um ambiente tranquilo no quarto, evitar o uso de ecrãs antes de dormir e estabelecer horários consistentes são estratégias simples – mas poderosas – para garantir um descanso reparador. Pratique exercício físico Até agora, nada de novo, certo? Alimentação equilibrada, hidratação e descanso adequado são essenciais para qualquer estilo de vida saudável. Mas, no caso de perder gordura abdominal, praticar exercício físico pode realmente fazer a diferença. Agora, se está à procura de exercícios para perder a barriga, aqui vai uma verdade importante: não existem exercícios milagrosos que façam a gordura da barriga desaparecer. A perda de gordura corporal não ocorre de maneira localizada – ou seja, não podemos escolher de onde vamos emagrecer.   Habitualmente, vemos exercícios para perder a barriga em casa associados à prancha, abdominais ou atividades aeróbicas simples, mas é importante lembrar que não há milagres. O segredo está na consistência: quanto mais ativo for o corpo, mais eficaz será a queima de gordura. Controle o stress O stress faz-nos atacar a comida com mais frequência, mas não é só isso que contribui para o aumento da gordura abdominal – ele tem um impacto bem mais profundo no corpo. Altos níveis de stress aumentam a produção de cortisol o que promove o armazenamento de gordura na região abdominal.   Técnicas de relaxamento, como ioga, meditação ou, até, automassagens na barriga, são excelentes para ativar a circulação sanguínea, combater a retenção de líquidos e ajudar a definir a cintura. Dedicar um tempo diário a atividades que acalmam a mente, como ler, ouvir música ou dar uma caminhada ao ar livre, também é importante para reduzir o stress e manter o corpo saudável. Reduza – ou elimine – o consumo de álcool e tabaco Sabia que, além de fazer mal à saúde de várias formas, fumar é um dos grandes culpados pelo aumento da gordura abdominal? O estudo recente revela que o tabagismo não só contribui para o ganho de gordura visceral – gordura perigosa que se acumula em torno dos órgãos – como também pode aumentar o risco de doenças como diabetes tipo 2 e problemas cardíacos. E quando se junta com o consumo excessivo de álcool, o combo torna-se ainda mais traiçoeiro para a saúde. Procurar um nutricionista Quando a gordura abdominal continua a ser um desafio, apesar de todos os esforços, pode ser o momento ideal para procurar ajuda profissional. Um nutricionista auxilia a identificar desequilíbrios alimentares ou questões específicas que podem estar a sabotar os seus resultados, como também é capaz de criar um plano alimentar personalizado, adaptado às suas necessidades e objetivos. Não hesite em pedir ajuda profissional quando necessário! Mitos e verdades sobre perder a barriga “Abdominais eliminam gordura abdominal”: Mito. Exercícios localizados ajudam a tonificar os músculos, mas não eliminam gordura de forma seletiva “Beber água com limão em jejum queima gordura”: Mito. Apesar de ajudar na hidratação e no sistema digestivo, não tem efeito direto na gordura abdominal “É impossível perder barriga sem dietas restritivas”: Mito. Adotar uma alimentação equilibrada e sustentável é mais eficaz a longo prazo do que dietas extremas “O stress aumenta a gordura na barriga”: Verdade. Níveis elevados de cortisol estão associados à acumulação de gordura visceral. O que é a gordura abdominal e por que acontece A gordura abdominal é composta por dois tipos principais:   Gordura subcutânea: a camada de gordura que se encontra logo abaixo da pele, mais visível e frequentemente associada à estética Gordura visceral: esta é mais profunda e envolve órgãos vitais como o fígado, o coração e os

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Saiba o que são as taxas moderadoras e se tem direito a isenção

Sabia que é possível ter acesso a cuidados de saúde sem pagar taxas moderadoras? Para muitos, este benefício faz uma diferença significativa na gestão das despesas de saúde e está acessível a grupos específicos. Neste artigo, explicamos tudo o que precisa saber sobre quem tem direito à isenção de taxas moderadoras e como pedi-la. O que são as taxas moderadoras As taxas moderadoras representam uma contribuição para a utilização de serviços de saúde no SNS, aplicáveis em situações como consultas, exames e urgências hospitalares. Contudo, estas taxas foram reduzidas nos últimos anos e, atualmente, são cobradas apenas em casos específicos. Quando são aplicáveis as taxas moderadoras? Desde 1 de junho de 2022, este valor deixou de ser cobrado em consultas e exames, incluindo consultas de seguimento e exames prescritos. No entanto, ainda são aplicadas em casos de urgências hospitalares sem referenciação prévia pelo SNS. Em resumo:   Urgência hospitalar sem referenciação (não encaminhada pelo centro de saúde ou linha SNS 24) está sujeita a taxa Urgência hospitalar com referenciação (encaminhamento pelo centro de saúde ou linha SNS 24) está isento de taxa Internamento resultante de urgência está isento de taxa. Quanto custa uma consulta no Centro de Saúde? As consultas no Centro de Saúde, assim como as análises e os exames requisitados pelo SNS, são totalmente gratuitos, quando realizados dentro do próprio Sistema Público de Saúde.   Veja como marcar uma consulta no Portal SNS 24. Quem está isento das taxas moderadoras em 2024? Existem vários grupos de utentes que, pela sua condição de saúde, situação económica ou social, estão isentos de pagar taxas moderadoras. Em 2024, estão isentos:   Grávidas e parturientes (incluindo interrupção voluntária da gravidez em casos legalmente permitidos) Menores de 18 anos Pessoas com grau de incapacidade igual ou superior a 60% Utentes com insuficiência económica (rendimento médio mensal do agregado familiar igual ou inferior a 1,5 vezes o valor do IAS) Dadores de sangue, células, tecidos e órgãos Bombeiros Doentes transplantados Militares e ex-militares das Forças Armadas com incapacidade permanente devido a serviço militar Desempregados inscritos no centro de emprego (e seus dependentes), cujo subsídio seja igual ou inferior a 1,5 vezes o IAS Jovens em situação de proteção, acompanhados pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) ou pelo tribunal Requerentes de asilo e refugiados e respetivos cônjuges e descendentes. Como pedir a isenção das taxas moderadoras Para aceder à isenção de taxas, é necessário comprovar que se enquadra numa das situações elegíveis. Abaixo, detalhamos como solicitar esta isenção em diferentes casos: Grávidas e parturientes Grávidas e parturientes estão automaticamente isentas de taxas moderadoras para todos os cuidados de saúde relacionados com a gravidez e pós-parto. A isenção aplica-se mediante apresentação do cartão de utente e de documentação que comprove a gravidez. Menores Menores de 18 anos têm isenção de taxas moderadoras em todos os serviços do SNS. A apresentação do cartão de cidadão ou de utente é suficiente para garantir a isenção. Incapacidade superior a 60% Para pessoas com um grau de incapacidade igual ou superior a 60%, a isenção é concedida mediante a apresentação do atestado médico de incapacidade multiuso atualizado, junto do centro de saúde ou unidade hospitalar. Situação de insuficiência económica A isenção por insuficiência económica aplica-se a utentes inseridos em agregados familiares com baixos rendimentos. Para comprovar esta situação, é necessário apresentar documentos comprovativos dos rendimentos no centro de saúde, sendo feita uma avaliação dos critérios económicos para confirmar a elegibilidade. Dadores de sangue e células Dadores de sangue e células também têm direito à isenção de taxas moderadoras. Para beneficiar desta isenção, os dadores devem solicitar um comprovativo no centro de colheita e apresentá-lo no centro de saúde ou hospital. Bombeiros voluntários Podem solicitar a isenção mediante a apresentação de uma declaração emitida pela respetiva corporação, a qual deve ser renovada anualmente e entregue na unidade de saúde. Doentes transplantados Pessoas que tenham realizado transplantes de órgãos ou tecidos estão isentas de taxas moderadoras para acompanhamento e tratamentos relacionados com o transplante. A isenção pode ser pedida no centro de saúde, mediante comprovação da situação clínica. Militar ou ex militar das Forças Armadas Militares ou ex-militares com incapacidade resultante de serviço têm direito à isenção. A isenção pode ser solicitada com a apresentação de documentação emitida pelo ramo das Forças Armadas a que pertencem ou pertenceram. Desempregados Desempregados que estejam inscritos no centro de emprego e sem rendimentos superiores ao salário mínimo podem pedir a isenção. Para isso, é necessário apresentar uma declaração de desemprego atualizada e, quando aplicável, comprovativos de rendimento. Jovens em processo de proteção, internamento ou acolhimento Jovens que estejam em processos de proteção, internamento ou acolhimento estão automaticamente isentos de taxas moderadoras. A entidade responsável pela proteção ou acolhimento deve fornecer a documentação necessária para formalizar a isenção junto do SNS. Requerentes de asilo ou refugiados Requerentes de asilo e refugiados em Portugal têm direito à isenção de taxas moderadoras. Para tal, devem apresentar um documento que comprove o seu estatuto legal emitido pelas autoridades competentes e apresentá-lo no centro de saúde ou hospital. Onde posso fazer o pedido de isenção? No Portal do Utente do SNS 24, ao aceder à área pessoal Contacto com o SNS 24: +351 808 24 24 24 Presencialmente, no seu Centro de Saúde. Como saber se estou isento de taxas moderadoras? Após apresentação do pedido de isenção, pode consultar o estado do processo na área pessoal, do Portal do SNS 24 ou no seu Centro de Saúde.   Se tem uma consulta, tratamento ou qualquer outra necessidade de transporte médico não urgente, conte com a Ambula! Garantimos um serviço seguro, confortável e pontual, adaptado às suas necessidades de deslocação. Partilhar:

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Precisa pedir baixa médica e subsídio de doença? Saiba como

Em caso de doença, acidente ou outra condição médica que o impeça de trabalhar, poderá precisar de justificar a sua ausência no trabalho. Entre atestados médicos e baixas, muitas pessoas confundem estes dois documentos, sem perceber que cada um possui as suas especificidades e consequências.   Se já se questionou sobre qual usar em diferentes situações, ou se deseja estar a par dos seus direitos em relação ao subsídio de doença, está no sítio certo para esclarecer as suas dúvidas O que é e como funciona a baixa médica A baixa médica é uma medida de apoio que permite ao trabalhador ausentar-se do trabalho por motivos de saúde sem perder a totalidade dos rendimentos. Para isso, é necessário obter um Certificado de Incapacidade Temporária (CIT), emitido por um profissional de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que serve como comprovativo da incapacidade temporária para o trabalho. Este documento deve ser entregue à entidade empregadora e é transmitido eletronicamente para a Segurança Social, que se encarrega de processar o subsídio de doença. Baixa médica é o mesmo que atestado médico? Não. Ambos são comumente confundidos, mas têm propósitos distintos. Enquanto que o atestado médico é utilizado para justificar faltas pontuais até três dias, sem dar direito a subsídio, a baixa médica aplica-se quando a incapacidade para o trabalho ultrapassa esse período, assegurando uma remuneração parcial das faltas a partir do quarto dia. Pode, ainda, optar por marcar a consulta por telefone. Para tal, contacte o Centro de Saúde onde está inscrito e indique o Número de Utente. Se não souber qual o centro em que está inscrito, ligue para a linha do SNS 24: 808 24 24 24. Isto revela-se útil para quem não tem acesso digital ou prefere marcar a consulta de forma tradicional. Certificado de Incapacidade Temporária (CIT): o que é O CIT é o documento oficial que confirma a necessidade de baixa médica. É emitido por médicos do SNS e só é válido com a assinatura do profissional e a autenticação da instituição. Este certificado pode ser emitido em Centros de Saúde, Hospitais e Serviços de Atendimento Permanente (SAP). Tipos de baixa médica Existem diferentes tipos de baixa médica, dependendo da situação específica do trabalhador: Baixa por doença comum: aplicada quando o trabalhador está incapacitado para o trabalho devido a doença temporária Baixa por doença prolongada: válida para doenças de longa duração ou crónicas Baixa psiquiátrica: emitida para condições de saúde mental que impedem o exercício das funções. Quem tem direito a baixa médica? Trabalhadores por conta de outrem com descontos para a Segurança Social, incluindo serviço doméstico Trabalhadores independentes que emitem recibos verdes ou são empresários em nome individual Beneficiários do Seguro Social Voluntário em navios estrangeiros ou bolseiros de investigação Beneficiários de pensões por acidente de trabalho ou doença profissional que trabalham e descontam Trabalhadores no domicílio Beneficiários de pensões indemnizatórias que trabalham e descontam Beneficiários em pré-reforma que continuam a trabalhar e a descontar Pensionistas por invalidez ou velhice em funções públicas, sem receber pensão Beneficiários com indemnizações por acidente de trabalho ou doença profissional que trabalham e descontam, com indemnização inferior ao subsídio por doença. Quanto custa uma consulta no Centro de Saúde? Como pedir a baixa médica A baixa médica é emitida exclusivamente por entidades autorizadas, tais como: Centros de Saúde do SNS (regra geral, pelos médicos de família) Hospitais (exceto os serviços de urgência) Serviços de Atendimento Permanente (SAP) Serviços de prevenção e tratamento da toxicodependência. E se precisar de transporte para ir até uma unidade de saúde pedir a sua baixa médica? Conte com a Ambula para levá-lo em segurança. Onde posso consultar a minha baixa médica? No Portal SNS 24, na “Área Pessoal” podem ser consultados vários detalhes da baixa médica, tais como:   Data de início e de fim Tipo de registoClassificação da doença Unidade de saúde de registo. Subsídio de doença: quanto e como é pago? O valor do subsídio de doença é calculado com base na remuneração de referência do trabalhador e no tempo de baixa. A percentagem a receber varia conforme a duração da baixa:   Até 30 dias: 55% da remuneração de referência De 31 a 90 dias: 60% De 91 a 365 dias: 70% Mais de 365 dias: 75%. Este subsídio destina-se a trabalhadores que cumpram seis meses de descontos para a Segurança Social e não cobre os primeiros três dias de baixa para trabalhadores dependentes, ou os primeiros dez dias no caso de independentes. Existem exceções em que o pagamento é imediato, como em casos de internamento hospitalar ou tuberculose. Pode consultar o Guia Prático do Subsídio de Doença, da Segurança Social. Ambula: o apoio durante a recuperação Precisa de transporte seguro e cómodo durante a recuperação? A Ambula oferece serviços de transporte de doentes não urgentes e assegura todo o conforto e a segurança que precisa para as consultas e tratamentos. Garanta o seu transporte connosco e concentre-se no que mais importa: a sua recuperação. As perguntas mais frequentes sobre a baixa médica Quando é que a baixa médica é paga a 100%? Em casos de doenças graves como cancro ou tuberculose, pode haver pagamento a 100%, mediante avaliação da Segurança Social. Quantos dias posso ficar de baixa médica? A baixa pode durar até 1.095 dias para trabalhadores dependentes e 365 para independentes, com duração ilimitada para casos de tuberculose. Quanto recebo por baixa psiquiátrica? A baixa psiquiátrica é tratada como uma baixa médica comum, com percentagens entre 55% e 75%, conforme a duração. Hospitais privados podem passar baixa médica? Em regra, o médico de família é quem emite o documento. A partir de 1 de março de 2024, passou a ser possível obter a baixa médica em entidades dos setores público, privado e social. Tempo de baixa conta para subsídio de desemprego? Não, o tempo de baixa não conta para subsídio de desemprego. A Segurança Social pode pedir uma verificação de incapacidade? Sim, a Segurança Social pode solicitar ao trabalhador que realize exames médicos para comprovar a necessidade da

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Saiba como marcar consultas no SNS online e presencialmente

A facilidade de marcar consultas no Sistema Nacional de Saúde (SNS) tem vindo a aumentar graças às diversas opções digitais disponíveis. Hoje, através do Portal SNS 24, agendar uma consulta médica é mais acessível e permite evitar deslocações desnecessárias e longos tempos de espera. Neste artigo, explicamos como pode agendar uma consulta e que outras funcionalidades do Portal SNS 24 pode explorar. Como marcar uma consulta no Portal SNS 24: passo a passo Inicie sessão na Área do Pessoal no Portal do SNS 24 Faça login com um dos métodos de autenticação disponíveis (Chave Móvel Digital, Cartão de Cidadão ou Número de Utente de Saúde) No menu, selecione “Preciso de” e, de seguida, escolha “Consultas para mim” e “Marcação de consultas” Selecione o tipo de consulta pretendida (entre das várias opções disponíveis) Defina a disponibilidade horária ou escolha próximo horário livre. Caso pretenda marcar consultas para outra pessoa Aceda à Área do Pessoal no Portal do SNS 24 Faça login com os mesmos métodos de autenticação mencionados anteriormente No menu, escolha a opção “Preciso de consultas para outros” Preencha os dados da pessoa (Número de Utente, nome completo e data de nascimento) Escolha o “Primeiro horário disponível” ou “Escolher o período de marcação”. Como marcar uma consulta no Centro de Saúde Quem preferir pode dirigir-se presencialmente ao Centro de Saúde onde está inscrito e marcar uma consulta, sendo necessário apresentar o Número de Utente do SNS (seu ou da pessoa para quem vai marcar a consulta).   Pode, ainda, optar por marcar a consulta por telefone. Para tal, contacte o Centro de Saúde onde está inscrito e indique o Número de Utente. Se não souber qual o centro em que está inscrito, ligue para a linha do SNS 24: 808 24 24 24. Isto revela-se útil para quem não tem acesso digital ou prefere marcar a consulta de forma tradicional. Que consultas posso marcar no Centro de Saúde? O SNS permite que os utentes agendem vários tipos de consultas, seja pelo portal, presencialmente ou por chamada.   Consulta de medicina geral e familiar: para consultas de rotina ou acompanhamento regular Consultas de enfermagem: para tratamentos, como a administração de vacinas ou medicação Planeamento familiar, saúde materna, saúde infantil e saúde adulta: áreas importantes para quem precisa de um acompanhamento especializado Teleconsulta: em alguns casos, é possível realizar uma consulta à distância, dependendo da avaliação prévia do médico. Atenção: as consultas de urgência não podem ser marcadas online. Para estas, deve deslocar-se ao hospital ou recorrer à linha do SNS 24 (808 24 24 24) para orientação sobre a unidade de saúde mais próxima. Considera-se que um agregado familiar está em situação de insuficiência económica se o rendimento médio mensal, dividido pelo número de membros responsáveis pelo sustento do agregado, não ultrapassar os 763,89 euros. Este valor, que pode variar anualmente, corresponde a 1,5 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS), que, em 2024, é de 509,26 euros. Adicionalmente, pessoas desempregadas inscritas no Centro de Emprego, assim como o respetivo cônjuge e dependentes, são também reconhecidos como estando em situação de insuficiência económica. Outras funcionalidades disponíveis no Portal e App SNS 24 Além da marcação de consultas, o portal SNS 24 e a app oferecem diversas funcionalidades úteis: Renovação de medicação crónica Acesso ao boletim de vacinas Histórico de saúde e exames Consulta de receitas médicas Acesso à autodeclaração de doença Pedido de isenção de taxas moderadoras. Quanto custa uma consulta no Centro de Saúde? As consultas no SNS são, em muitos casos, gratuitas ou sujeitas a taxas reduzidas. Verifique sempre se a isenção de taxas moderadoras é aplicável à sua situação. Se não estiver inscrito num Centro de Saúde Para marcar consultas no Sistema Nacional de Saúde (SNS), é imprescindível que o utente esteja inscrito num Centro de Saúde. Se ainda não estiver inscrito, poderá fazê-lo facilmente seguindo estes passos:   Dirija-se ao Centro de Saúde da sua área de residência e apresente o Cartão de Cidadão; Número de Contribuinte e comprovativo de benefícios de saúde (se aplicável) Caso esteja a viver temporariamente num concelho diferente, pode solicitar uma inscrição temporária. Essa inscrição suspende a original e será retomada automaticamente após 12 meses. Para mais informações, contacte o Centro de Saúde onde deseja inscrever-se. Se não souber qual é o Centro de Saúde da sua área de residência, ligue para o SNS 24 Centro de Contacto 808 24 24 24.   Lembre-se: sem a inscrição, não poderá marcar consultas de rotina, exceto em casos de urgência. Precisa de transporte para a consulta? Se precisar de transporte para as suas consultas, exames ou tratamentos, a Ambula está pronta para ajudar! Explore a nossa plataforma e garanta um transporte seguro e confortável na próxima consulta. Partilhar:

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Transporte de doentes não urgentes: como funciona e quem tem direito

O transporte não urgente de doentes é uma peça vital no acesso à saúde ao garantir que todos os utentes recebam os cuidados de que precisam, mesmo que não possam deslocar-se pelos próprios meios. Mas como funciona, realmente, este serviço? Quem tem direito a ele e quais as opções disponíveis? O que é o transporte de doentes não urgentes? É um serviço que assegura a deslocação segura de doentes em veículos especializados como ambulâncias e Veículos Dedicados ao Transporte de Doentes (VDTD), para destinos específicos relacionados com cuidados de saúde. É destinado a utentes que precisam de apoio para se deslocar de e para unidades de saúde — como hospitais, centros de saúde e clínicas — seja para consultas, tratamentos regulares (como hemodiálise ou fisioterapia) ou para o regresso a casa após uma estadia hospitalar. Diferente do transporte de emergência, acionado pelo 112 e que exige uma resposta imediata e acompanhamento médico especializado, o transporte não urgente foca-se no conforto e segurança do utente, garantindo uma viagem adequada e tranquila, independentemente de a necessidade ser pontual ou contínua. Tipos de transporte de doentes não urgentes Este tipo de transporte pode ser feito em ambulâncias ou em veículos dedicados ao transporte de doentes (VDTD) e pode ocorrer de duas formas principais:   Transporte individual: realizado exclusivamente para um único doente e destina-se a casos em que é clinicamente indicado que a pessoa não partilhe o veículo com outros Transporte múltiplo: quando as condições de saúde de vários utentes permitem, o transporte pode ser partilhado com outros doentes que necessitam de cuidados semelhantes. Assim, em alguns trajetos, é possível realizar paragens para recolha de outros pacientes, desde que o percurso total não exceda os limites de distância e tempo estipulados pelo SNS. Nestas situações, são permitidos pequenos desvios ao percurso inicial, com um limite de até 10 km ou 30 minutos. Os horários dos transportes são, idealmente, organizados para levar vários utentes que tenham consultas ou tratamentos marcados para o mesmo período. Com a Ambula, tem acesso a diversos tipos de transporte, incluindo ambulâncias para transporte individual não urgente e veículos adaptados para diferentes necessidades de mobilidade. Quem tem direito ao transporte de doentes não urgentes? Para beneficiar do transporte gratuito ou com custo reduzido, é necessário cumprir certos requisitos específicos definidos pelo SNS. As condições para a isenção de pagamento são:   Insuficiência económica: doentes que comprovem uma situação de carência económica podem ter acesso a transporte gratuito, desde que apresentem uma das seguintes condições adicionais:  Incapacidade igual ou superior a 60% Necessidade de transporte devido a condição clínica incapacitante como sequelas motoras de doenças vasculares, insuficiência cardíaca ou respiratória, doenças oncológicas ou neuromusculares, gravidez de risco, entre outras. Doença de longa duração: doentes com condições que exigem tratamento contínuo e prolongado como casos de insuficiência renal crónica (com necessidade de diálise), reabilitação motora de longa duração ou cuidados paliativos Situações especiais: pessoas reconhecidas como vítimas de catástrofes naturais (como, por exemplo, os incêndios de 2017 e 2018), também têm direito ao transporte gratuito para tratamentos. Note que, para usufruir deste benefício, é preciso que o médico assistente, preferencialmente do SNS, emita uma prescrição que ateste a condição de saúde do doente e a necessidade do transporte. Como é determinada a situação de insuficiência económica? Considera-se que um agregado familiar está em situação de insuficiência económica se o rendimento médio mensal, dividido pelo número de membros responsáveis pelo sustento do agregado, não ultrapassar os 763,89 euros. Este valor, que pode variar anualmente, corresponde a 1,5 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS), que, em 2024, é de 509,26 euros. Adicionalmente, pessoas desempregadas inscritas no Centro de Emprego, assim como o respetivo cônjuge e dependentes, são também reconhecidos como estando em situação de insuficiência económica. Como pedir o transporte de doentes não urgentes? Para requisitar este tipo de transporte, o doente deve obter uma prescrição médica que confirme a necessidade do serviço. Esta prescrição pode ser emitida pelo médico do SNS e deve incluir uma justificação clínica detalhada. Com a prescrição em mãos, o utente pode solicitar o transporte junto dos serviços de saúde ou contactar diretamente entidades autorizadas a prestar este serviço, como bombeiros, Cruz Vermelha, associações ou empresas especializadas, como é o caso da Ambula. Posso ter um acompanhante durante o transporte? Sim, desde que o médico justifique essa necessidade, como em casos de menor idade ou incapacidade profunda. E se eu não tiver direito a transporte gratuito? Se não tiver direito a transporte gratuito, pode contar com a Ambula, uma plataforma digital intuitiva e de fácil utilização para agendamento de transportes de doentes não urgentes. Com a app Ambula, consegue marcar rapidamente o transporte necessário, que pode ser ajustado às necessidades específicas do utente, sempre com foco na segurança, conforto e transparência de custos. A Ambula oferece diversas vantagens para os utilizadores:   Plataforma intuitiva: facilita o agendamento de transportes, simplificando o processo para quem precisa de deslocações frequentes Monitorização em tempo real: permite acompanhar o trajeto via geolocalização, o que proporciona tranquilidade aos cuidadores e familiares Transparência total: oferece informações claras sobre preços e horários, sem surpresas Pagamentos eletrónicos: o processo de pagamento e faturação é simples e rápido e permite transações eletrónicas seguras Qualidade garantida: a Ambula colabora com empresas que seguem rigorosos padrões de qualidade e ética, assegurando serviços confiáveis e de excelência. Com estas funcionalidades, a Ambula contribui para uma experiência de transporte segura, moderna e humanizada. Quanto custa o transporte de doentes não urgentes? Para quem não tem direito ao transporte gratuito, o custo do serviço varia conforme o trajeto, a duração e o tipo de transporte necessário. Este valor pode incluir taxas de saída (taxa fixa para deslocações mais curtas, que já engloba a ida e volta do doente), preço por quilómetro, hora de espera e, em alguns casos, custos adicionais, como o uso de oxigénio ou a presença de um acompanhante.   Com a app Ambula, garantimos transparência total: informação clara sobre preços e horários, sem surpresas. Partilhar:

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